A Associação Portuguesa de Deficientes promove uma concentração que se realizar no dia 30 de maio, pelas 17h30, com o objetivo de demonstrar a indignação pela situação atual do país e que afeta severamente a vida de milhares de cidadãos com deficiência.
Esta iniciativa surge no contexto do recente anúncio do Governo da saída da Troika de Portugal, “através de uma saída limpa”, do regresso aos mercados” e a consequente “recuperação da economia e o restaurar da autonomia e liberdade da nação”.
“Enquanto isso há portugueses na miséria, sem emprego, a tentar sobreviver”, pode ler-se no comunicado. “As medidas de austeridade dos últimos anos tiveram consequências gravíssimas para a maioria da população, mas, conforme confirmam estudos internacionais, são as pessoas com deficiência as mais afetadas, mais uma vez, com uma taxa de risco de pobreza 25 % superior à das pessoas sem qualquer deficiência”, continua.
Nesse sentido, a Associação Portuguesa de Deficientes apresenta algumas exigências ao Governo: o rigoroso cumprimento dos direitos consagrados na Constituição e os consagrados na Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência, ratificada por Portugal, assim como, a imediata regulamentação do financiamento do Estado às organizações que desenvolvem um trabalho continuado e insubstituível, que lhes permita uma atividade estável, sem sobressaltos em prol dos seus associados, as pessoas com deficiência.
Fonte: Plural & Singular
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