quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

MANUEL JACINTO

Para os que ainda perguntam pelo nosso querido MANUEL JACINTO. Aqui vão notícias: Manuel Jacinto (tinóni) teve alta do Centro de Reabilitação de Alcoitão em Setembro, tendo ido directamente para o Serviço de Cuidados Continuados Integrados de Longa Duração de Silves, para terminar sua recuperação, e posteriormente ser integrado na sua família. Felizmente encontra-se recuperado dos problemas de pele.

Visto nós dependentes termos necessidade de saber como funcionam estes centros, contactei Manuel Jacinto para nos dar sua opinião.
Fiquei triste e decepcionado com o que ouvi. Pois mais uma vez se prova que as coisas no papel soam sempre bem. Na prática…

-SEGUNDO O GOVERNO: CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS ENTENDE-SE O CONJUNTO DE INTERVENÇÕES SEQUENCIAIS INTEGRADAS DE SAÚDE E APOIO SOCIAL, DECORRENTES DE AVALIAÇÃO CONJUNTA, VISANDO A RECUPERAÇÃO GLOBAL DA PESSOA ENTENDIDA COMO O PROCESSO TERAPÊUTICO E DE APOIO SOCIAL, ACTIVO E CONTINUO, QUE VISA PROMOVER A AUTONOMIA MELHORANDO A FUNCIONALIDADE DA PESSOA EM SITUAÇÃO DE DEPENDÊNCIA, ATRAVÉS DA SUA REABILITAÇÃO, READAPTAÇÃO E REINSERÇÃO FAMILIAR E SOCIAL.

Está bem claro o que deveriam ser as funções dos CCI. APOIO SOCIAL, PROMOVER AUTONOMIA, REABILITAÇÃO E REINSERÇÃO FAMILIAR E SOCIAL.

Vamos por partes:

1º - SAÚDE? Está de boa saúde. CCI fez sua função com sucesso.

2º - READAPTAÇÃO E REINSERÇÃO FAMILIAR E SOCIAL? Tudo igual.
Casa para onde futuramente irá viver não tem cama articulada. Equipamento fundamental devido sua paraplegia. Responsáveis pelo Centro sabem-no. Por isso é-lhe difícil entender o porquê de dia após dia, nada amistosamente, o avisarem para resolver o problema. Somente lhe sabem dizer que lhe vão dar alta.
Ele bem responde desesperadamente que o ajudem então a providenciar a aquisição da “bendita” cama. Em vão. Só sabem responder que esse problema é dele e resolvido por ele.
Se ele já contactou Acção Social e lhe comunicaram que iria tentar resolver problema, porque esta pressão? Por ser a parte mais fraca, digo eu.
Pressionem a Acção Social e não ele!

Alguma coisa está errada. Até porque A RNCCI É FORMADA POR UM CONJUNTO DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS QUE PRESTAM CUIDADOS CONTINUADOS NO LOCAL DE RESIDÊNCIA DO UTENTE E, QUANDO TAL NÃO FOR POSSÍVEL, EM LOCAIS ESPECIFICAMENTE EQUIPADOS PARA O EFEITO.
Ora aí está: se sua casa não reúne as condições para o receber, não lhe poderão prestar devidos cuidados lá. Mas neste caso, onde ele se encontra por se encontrar especificamente equipado às suas necessidades.

3º - REINSERÇÃO SOCIAL: visto Manuel Jacinto se encontrar numa unidade onde lhe é impossível o convívio com restantes utentes, devido estado degradado de saúde da maioria. Interacção e convívio todos sabemos quanto é importante para ele devido seu estado de espírito alegre, jovem, cheio de força e boa disposição. Solicitou junto dos responsáveis do Centro autorização para ter umas horas de saída e assim poder ter uma vida social possível.

Como Centro se encontra dentro da cidade e ele ser independente na sua cadeira, foi-lhe autorizado.
Mais tarde começou a verificar alguns obstáculos quando pedia permissão para sair. Tendo algumas vezes até lhe ser negada.

Foi feita uma reunião com família (até parece que ele não é responsável por si. Que humilhante!) e entre todas as partes ficou mais uma vez autorizado suas saídas.
Por pouco tempo. Obstáculos voltaram. Só sai quando alguém acha que ele pode sair.
Por favor! Já não basta estar preso naquele lugar e na cadeira de rodas? Acham realmente os responsáveis pelo Centro que é melhor para ele estar dia todo consignado a um quarto e sozinho?

Ele é maior e responsável pelos seus actos. Se ele se responsabiliza por ele, ponto final. Lógico que deverão existir regras e que aquilo não é um hotel. Mas umas saídas para ir a um banco, uma livraria e ou conviver como bem entender não se entende o dificultarem.

4º - CUSTOS: SERÃO COBRADOS, QUANDO SE JUSTIFICAR, EM FUNÇÃO DOS RENDIMENTOS DO UTENTE, APENAS OS CUSTOS RELATIVOS AOS CUIDADOS DE APOIO SOCIAL, UMA VEZ QUE O CUSTO DOS TRATAMENTOS DE SAÚDE SERÁ ASSEGURADO SEM CUSTOS PARA O CIDADÃO.
O INTERNAMENTO EM UNIDADES DE CONVALESCENÇA E EM UNIDADES DE CUIDADOS PALIATIVOS NÃO TEM QUAISQUER CUSTOS PARA O UTENTE.
No caso do Manuel Jacinto, tomando como referência custos que teve no último mês, foram de menos 10,00 euros que total da sua pensão. Ou seja: Manuel Jacinto ficou somente com 10,00 euros para suas despesas mensais.
Parece-me que algo está mais uma vez errado. Se todos os CCI agirem desta maneira não se entende esta politica.

Obrigado Manuel Jacinto pelo seu depoimento. Nada como termos relatos reais de quem vive por dentro situações.
Esperemos que não tenha sua estadia no Centro dificultada mais do que já está, só porque partilhou connosco suas vivências.

Para finalizar quero que saiba que pode contar comigo e com muitos mais amigos para o que for preciso.
Não desista nunca de lutar pelo que acredita e sabe que é melhor para si.

27 comentários:

  1. Este senhor tão alegre e sofre assim, essas pessoas do lar não são humanas. Alguem ponha fim no poder desta gente.
    nanda

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  2. antes de escreverem deviam ouvir as duas partes, pois duvido que isso seja mesmo assim.Se ele é uma pessoa alegre, pode muito bem sair, mas se há regras é para serem cumpridas.

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  3. Regras, leis, imposições, deveres...

    Será que profissionais destas instituições não podem ser mais tolerantes e flexíveis?

    Trata-se de uma pessoa que está há mais de dois anos em instituições de saúde. Sem ir um único dia a sua casa.

    Acabou de sair de um problema de pele gravíssimo que o debilitava há anos.

    Ponham-se um pouco na pele deste Senhor e tentem imaginar o que é estar daquele lado e naquelas circunstâncias.

    Porque não lhe facultam cama articulada?

    Porque constantemente lhe dizem que está na hora de ter alta?

    Como o fácil se torna difícil...

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  4. Pois eu tenho o prazer de conhecer o Sr. Joaquim, e apesar de nunca ter necessitado de nenhum tipo de apoio da natureza que aqui é relatada já vou conhecendo algumas situações. Sinto-me indignado da forma como as pessoas que tem menos eficiencia em algumas áreas visiveis pagem um preço tão alto por isso, na maior parte das vezes por culpa de outras pessoas que aparentemente não tem defeciencia.
    Uma certeza eu tenho, quando os menos efecientes são familiares ou amigos que quem toma decisões, esses são tratados de forma digna os outros vão sobrevivendo, isto quando conseguem, porque para mim na maioria dos casos mais do que a defeciencia que tem é a sociedade onde estão inseridos o seu maior problema. E por vezes é tão fácil e custa tão pouco fazer tanto.
    Estas instituições deviam de ter no seu corpo profissional elementos defecientes, destes que todos reconhecemos e não daqueles que aparentam ser normais, porque só quem o é que é sensivel e pode fazer alguma coisa, os outros é só conversa fiada (desculpem-me a minoria que foge a esta regra).
    Sr. Jacinto, um grande abraço e NUNCA desista de fazer aquilo que tem direito.

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  5. Para melhor entenderem a minha situação aki vai um pouco da minha historia passada ao longo das minhas 58 Primaveras venho duma familia pobre k sempre viveu com muitas dificuldades,fiz a 4.a classe com distinção com 10 anos, como ñ havia possibilidades de estudar mais fikei a ajudar meus pais como guardador de vacas como tinha um tio carpinteiro aos 13 anos fui aprender o oficio o kual aprendi facilmente aos 20 anos fui para a a Marinha onde estive 4 anos tendo passado por Cabo Verde Guiné S.TOMÉ Angola regressando a casa em 1975 voltei a trabalhar com o meu tio passado algum tempo ouve um desentendimeto comecei trabalhar sozinho tendo construido com muita dificuldade oficina propria, entretanto casei dia 4-9-1976 do kual nasçeu dois filhos LINDOS k são muito meus amigos amigos kuando tudo estava a correr bem no dia 24-5-1996 tive um açidente de viação do kual devido à má assistencia k tive fikei PARAPLEGICO PRESO A UMA CADEIRA DE RODAS,3 ANOS depois correo um processo de divorcio ficando entregue a mim próprio, vivendo sozinho, tendo me dedicado à venda ambulante de LOTARIA nesse espaço ainda consumi estupacientes «PARA TENTAR ESKEÇER MINHAS MAGOAS» fui acusado de TRAFICO tendo sido constituido arguido tendo ido responder «FICANDO ABSOLVIDO»HÁ 4 ANOS ATRÁS TIVE UMA KEDA DA CADEIRA DE RODAS DA KUAL RESULTOU FRATURA DAS DUAS PERNAS E ANCA A PARTIR DAÍ A MINHA VIDA DEU UMA VOLTA DE 360 GRAUS, ENTRETANTO COMEÇARAM A APARECER ESCARAS K NUNCA MAIS CURAVAM SEM FAZER CIRURGIA PLASTICA PASSEI POR VARIOS INTERNAMENTOS NO HOSP.HBA DE PORTIMÃO E LAGOS TENDO IDO A VARIAS CONSULTAS DE CIRURGIA PLASTICA A FARO DRT. APARICIO O KUAL NA ULTIMA CONSULTA ME DISSE «Ñ OPERO O SR. K VOCÊ VAI ANDAR SENTADO NA CADEIRA DE RODAS VAI ESTRAGAR O MEU TRABALHO »ESTIVE EM CASA SEM CONDIÇÕES INDO OS ENFERMEIROS DO CENTRO SAUDE DE ALJEZUR FAZER PENSOS 2 VEZES POR SEMANA AO SEGUNDO DIA O PENSO JÁ CHEIRAVA A PODRE CHEGUI A ESTAR 4 DIAS SEM FAZER O PENSO FAZENDO AS NECESSIDADES NA CAMA KUASE NUNCA ME LEVANTAVA CHEIRAVA MAL A PONTO DAS SENHORAS DO APOIO DOMIÇILIÁRIO POREM MASCARA AO ENTRAR HA PORTA FORAM DIAS MUITO DIFICEIS ESTANDO MESMO NO FUNDO DO POÇO, A PONTO DE TENTAR O SUIÇIDIO POR 4 VEZES......... VEZES,FELISMENTE k abrio esta unidade de cuidados continuados em Janeiro 2007 em Silves onde consegui entrar no dia 1 de Junho onde me trataram bem,até ir para ALCOITÃO ONDE ESTIVE 5 MESES INTERNADO TENDO FEITO CIRURGIA PLASTICA ÀS ESCARAS, ENKUANTO RECUPERAVA DA CIRURGIA ME DESLOCANDO NUMA MACA COM RODAS, DEPOIS DO MEU COLEGA DE KUARTO, AMIGO´"EDUARDO JORJE" ME TER INCENTIVADO A APRENDER A LIDAR COM"COMPUTADOR"O K APRENDI COM FACILIDADE TENDO ADEKIRIDO LOGO UM NO CHOPING DE CASCAIS TENDO APRENDIDO MUITO DA VIDA, NUNCA UMA PASSAGEM PELO HOSPITAL ME MARCOU TANTO,OS COLEGAS DE KUARTO, A "MÉDICA DRA. MARIA MARTIM SINPLESMENTE INPECAVEL",OS/AS ENFERMEIRAS, AUXILIARES AÇCÃO MEDICA,PESSOAL DA COZINHA, DE LIMPEZA, Ñ ESKEÇENDO A DIRECÇCÃO ~~ TENDO REGRESSADO A SILVES NO DIA 11 SETEMBRO DE 2009 ONDE ME ENCONTRO INTERNADO, NO DIA A SEGUIR COMEÇEI A TER PROBLEMAS COM A ENFERMEIRA N....P....ONDE ME DISSE K EU VINHA MAL ABITUADO TINHA K SEGUIR AS REGRAS DELA,ISTO FOI O PRINCIPIO DA CONFUSÃO,COMEÇANDO COM UMA SERIE DE PROIBIÇÕES COMEÇANDO PELAS REFEIÇÕES, UMA SERIE TÃO GRANDE K É DIFICIL DE ENAMORAR A PONTO DE ME FECHAR A PORTA Á CHAVE EMPEDINDO DE SAIR AO PARKE DA INSTITUIÇÃO E JARDIM DA INSITUIÇÃO K FICA AO LADO DO CENTRO DE SAUDE ONDE EU IA CONVIVER COM OS MEUS AMIGOS VISTO ONDE ME ENCONTRO Ñ ESTAR NINGUEM COM K POSSA CONVIVER,É TUDO PESSOAS ALGUMAS ACAMADAS E DOENTES DO FORO PSICOLOGICO...«« PRESO A UMA CADEIRA DE RODAS E HÀ CAMA JÁ EU ME ENCONTRO À KUASE 14 ANOS»» APESAR DA DRA.TER ASSINADO K PODIA ME AUSENTAR DA UNIDADE POR ALGUNS PERIODOS,ASSINANDO EU UMA DECLARAÇÃO E A MINHA FILHA OUTRA COMO ME RESPONSABILIZAVA POR ALGO K. VIESSE A ACONTEÇER....««ISTO É EM SINTE-SE ALGUNS RETALHOS DA MINHA VIDA, GRANDE PARTE SOBRE RODAS»» RESTA-ME AGRADEÇER Ó MEU AMIGO EDUARDO TUDO O K TEM FEITO PELA MINHA REABILITAÇÃO E O APOIO DE TODOS OS MEU AMIGOS ASSINA ««TI´NÓ NI»»

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  6. É muito bonito criticar a unidade de saúde onde o Sr. Manuel Jacinto está instalado sem se saber o que realmente se passa, uma vez que cada um conta aquilo que mais lhe convém! Será que alguém já se questionou acerca da forma como este senhor utilizou a liberdade que lhe foi dada? Se ele teria sempre presente que a sua imagem no exterior desta era a imagem da própria intituição? O que ele fazia durante as suas "saídas"? Não foi por acaso que inicialmente lhe foi dada liberdade para sair e "de repente" houve a necessidade de reunir, não só com ele, como também com a respectiva famíla! Embora ele seja orientado e responsável por si próprio há que ter a noção que está institucionalizado e que nesse caso a nossa imagem é a imagem da instituição! Certo....?E para além disso, antes da reunião com a família é obvio, que houveram N reuniões apenas com ele, que se revelaram completamente futeis e inuteis! Peço que antes de serem feitos comentários acerca das atitudes de certos profissionais de saúde, se tente ouvir as 2 versões da história! É feio criticar sem saber realmente o que se passa!!

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  7. Parabens srº Eduardo a sua coragem e amor ao próximo deveria ser seguida por todos, não se deixe intimidar por ninguem.

    Acho-o um exemplo, gostaria muito de falar consigo

    Cuide de seu amigo

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  8. Conhecí SRº Manoel Jacinto e convivi com ele em ALCOITÃO.Todos gostam muito dele,lá ele nunca criou problema algum.Acredito no que ele esta dizendo e sinto muito esta situação.Coragem e muita fé em Deus Srº.Jacinto.

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  9. Acho tudo isto que estão a fazer com este senhor deprimente eu sou voluntária há anos e lido com pessoas fragilizadas todos os dias e vejo as injustiças que passam, senhores do lar estao preocupados com a imagem deles. Realmente se a imagem ficar estragada não podem ter lucros porque não vai haver clientes. O senhor responsavel por esse lar deveria antes de estar com medo da imagem conversar com o SR e entenderse, ele quer uma cama e isso sim deve envergonhar o lar porque assistente social nao le dá.
    Eu estou pronta junto com outras pessoas a juntos ir fazer manifestasão pelo SR na porta do lar. Rapaz deste blog tem todo o meu apoio. Parabens pelo blog.

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  10. Olá, boa noite,

    O DEVER de cumprir regras é mútuo! Isto é, escrito de outro modo, quem tem deveres também tem direitos e vice-versa.

    Só conheço uma forma de conseguir ouvir com o mínimo de credibilidade e justiça as versões contraditórias: abrindo um procedimento de inquérito que poderá, ou não, transitar para um processo disciplinar e/ou criminal.

    Façam-no, em prol da verdade e da JUSTIÇA! Fica escrito e o Sr. Manuel Jacinto também poderá ser devidamente representado.

    Alberto Neves de Melo

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  11. A quebra de confiança pode minar a relação entre o doente e os seus assistentes (médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares...), mas isso não significa que, perante uma reclamação ou queixa ou denúncia de situação anómala, assistentes (médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares...) possam [ou passem a] discriminar negativamente o doente, havendo o especial dever dos assistentes (médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares...) de lidarem profissional e competentemente com o conflito, jamais discriminando negativamente o doente ou procurando desvalorizar/minorar as lacunas de ambas as partes, devendo toda a equipa assistente empenhar-se no sentido de auxiliar a parte mais desfavorecida e/ou desprotegida, em busca da SOLUÇÃO simultaneamente legal, regulamentar, consensual e cordial!

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  12. Para a/o anónimo que tanto insiste em lembrar-me que deveria ouvir as duas partes, digo-lhe que o fiz. Só não sei se a parte que ouvi foi a que a/o anónimo desejaria.
    E olhe que ouvi relatos bem piores e humilhantes supostamente praticados por alguém que presta serviço no respectivo Centro.
    Só não os tornei públicos porque não os posso provar e Srº Manuel Jacinto também foi da opinião que por enquanto não o fizesse.

    Quero também acrescentar que Srº Manuel Jacinto somente tem reclamações das atitudes e procedimentos de um/a funcionária do Centro.
    Do restante quadro de profissionais somente tem a dizer bem e a agradecer-lhes.

    Quando escreve que o utente é cá fora a imagem do Centro, discordo. É maior e responsável pelos seus actos. Por isso se não age adequadamente cá fora, cá fora terá que ser responsabilizado.
    Só se tem receio que seu comportamento cá fora não seja o mais adequado e que passe a imagem que o Centro não o educou como o deveria ter feito? Convenhamos…
    Refere também que como ele supostamente não se porta condignamente cá fora é punido e é-lhe proibida nova saída. Soa-me a prisão. Pelo que sei somente nas prisões se pune os “mal comportados” com castigos.
    Também não me pareça que Srº Manuel Jacinto pusesse em causa o padrão dos bons costumes do Centro nos jardins do mesmo. Pois até aí ele está proibido a deslocar-se.

    Se está a/o anónimo tão preocupada/o com a imagem do Centro, deveria então, também preocupar-se em criar condições no lar do utente de modo a preparar-lhe a alta e não “jogar-lhe” na cara todos os dias que ali não é mais o lugar dele.
    É mais que óbvio que as altas não se resolvem com essa falta de sensibilidade e desrespeito pelo paciente.
    As altas, no caso do Centros de Cuidados Continuados de longa duração são preparadas com outro profissionalismo e sempre levando em consideração o bem estar e o melhor para o paciente.
    É mais fácil pressiona-lo e assim mandar as responsabilidades para cima da parte mais fraca. Talvez estratégia…

    E o que a/o anónimo tem a acrescentar sobre o facto do Srº Manuel Jacinto pagar ao Centro somente menos € 10,00 do que o valor total da sua pensão mensalmente?

    Anónima/o, eu já conhecia esta situação do Srº Manuel Jacinto há muito tempo. E fiquei a conhece-la, porque ouvi coisas absurdas da parte da suposta/o funcionária dirigidas a ele enquanto falava com ele em viva voz por telemóvel. Quis logo agir. Mas ele insistiu que não o fizesse porque tinha esperança que certa/o funcionário mudasse seu comportamento para com ele.
    Inclusive aconselhei-o a reclamar no Livro de Reclamações ou online para a Entidade Reguladora da Saúde.
    Se nunca o fez é porque não quis o conflito e sim diálogo. Pena que a outra parte não tenha concordado.

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  13. É mto triste tomar conhecimentos destes tão absurdos que SR MANUEL JACINTO descreve quando se lembra,por uma doidice difamar onde se encontra quando refere no seu comentário a dizer que felizmente veio para a instituição em 2007 em silves onde pergunto onde estavam os seus lindos filhos? que não o ajudaram a olhar por si?se o sr MANUEL JACINTO acha que chegou no direito de criticar tanto a unidade porque não conta o porquê das proibições das suas saídas?será que era só convívio que procurava?olhar em volta o horizonte ,respirar o ar e apanhar o sol?não me parece!o que está escondido?se não é marginal nem pratica más hábitos !então tenha o SRº a coragem de fazer outro comentário e conte de certo o que não descreveu no seu comentário de vitima.

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  14. Já li aqui que deviamos ouvir os dois lados, já li aqui acusações à pessoa em questão, o Sr. Jacinto, só lastimo é que a ou as pessoas que o fazem não se identifiquem, porque será?
    Das poucas e fracas acusações que li ao Sr.Jacinto é que os filhos não se preocupam com ele e que ele nas saidas que faz, ou fazia, tinha comportamentos menos respeitaveis (resta saber o conceito de respeitavel), mas como PUNIÇÃO tem uma serie de privações sociais e emocionais já para não falar nas fisicas que são inerentes à sua própria condição.
    Lastimo essa máxima de as pessoas com algum tipo de incapacidade ou dependencia sejam tratados sem vontade própria, porque cada vez que alguém, dito normal, tivesse o mesmo comportamento fosse punido da mesma forma então andava uma grande, para não dizer quase total, percentagem de nós a ser castrado emocianalmente mas ainda assim teriamos a grande vantagem de não estarmos limitados fisicamente (como é o caso do Sr. Jacinto).
    Deixo uma sugestão: Deixemos de degladiar seja em que aspecto for e unamos esforços para resolver os problemas sem olhar a quem tem culpa. Mas com acção mesmo, não fiquemos pelas bonitas palavras que saem da boca de alguns, ou seja, sem ilusões e sim com realidades.

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  15. Boa tarde a todos, esta pessoa que trata mal este doente faz o mesmo com todas as que trabalham aqui, tem se medo dela e calamos por isso, cria mal ambiente e nenhum gosta das coisas que faz. Até que enfim que alguem a enfrenta.

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  16. Em resposta ao comentário da D. Joana, quando se fala em imagem do centro não se trata de ter ou dexar de ter lucros ou clientes, já que infelizmente a lista de espera áquela unidade será certamente mais que suficiente para os que lá trabalham não se preocupassem com imagens, nem com falta de "clientes". Trata-se de uma das melhores instituições do país, (e falo com conhecimento de causa, por já ter tido a experiência de ter tido lá um familiar)conheço todos os profissionais de saúde que lá trabalham, um por um, e NUNCA tive problemas com quem quer que seja dentro daquela instituição. É óbvio que cada um tem a sua personlidade e cada um tem a sua forma de trabalhar.
    Percebo perfeitamente o que quer dizer o anónimo que se refere à imagem que o utente transmite, já que eu mesmo já assisti ao senhor a consumir bebidas alcoólicas, no exterior da instituição, ao que eu próprio pensei no mau aspecto que tal imagem teria e transmitiria daquela casa.
    O Sr. Manuel é um senhor extrememente simpático, comunicativo e bem disposto, no entanto perde a razão quando tem este tipo de comportamentos. Embora ele tenha os seus direitos, também terá os seus deveres, e uma vez estando lá internado tem o dever de cumprir com as regras da casa, que certamente lhe permite as suas saídas, mas não permitirá o consumo de bebidas alcoólicas aos seus utentes, e muito menos em excesso, como já foi verificado por este senhor, mais que uma, duas ou três vezes.
    Até porque certamente o único problema de saúde do Sr. não se prenderá com o facto de ser paraplégico, e com certesa que para os seus restantes problemas toma medicamentos, que em mistura com o alcoól não terão o efeito mais desejado.
    A título de conclusão tenho apenas dizer que este senhor não é a vítima que faz parecer. Certamente muitas oportunidades já lhe foram dadas, como foram dadas ao meu familiar, e que se as coisas tomaram estas proporções para o lado dele, há de haver as suas razões. Não critiquem por criticar, como refere um anónimo acima, e não façam manifestações sem saberem o que realmente estão a manifestar.

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  17. Estou deveras impressionado com os muitos comentários feitos acerca do SR. TI-NÓ-NI Fezendo um balanço de tudo o k se tem comentado realmente eu conheço bem este sr.há mais de 30 anos tendo acompanhando k ele por muitos lados e nunca tendo assistido nenhum mau comportamento da sua parte gosta de se divertir está k sempre bem disposto sempre gostou de beber umas bebidas tudo dentro da norma «no comentário anterior até pareçe k astá a cometer um crime »PORKÊ ESSA PESSOA Ñ SE IDENTIFICA,SERÁ K TEM MEDO DE DAR A CARA? é muito bonito falar sem se saber kem é....EU VIVI MUITOS ANOS PERTO DO «BAIXINHO,XALANA E AGORA TI-NÓ-NI»vim encontralo agora aqui em SILVES tenho me encontra com ele e TEMOS TOMADO UMAS BEBIDAS ele até tem bebido SAGRES O CERVEJA 0% DE SEM ÁLCOOL «MORENAS» ELE COMO ESTEVE EM ANGOLA GOSTA MUITO DAS CABRITAS!!!!!!!!!!TEU AMIGO GIL-----Ó

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  18. Antes de mais, gostaria de dizer que não concordo, nem acho que todos estes comentários sejam a melhor forma de encarar e resolver esta situação. Eu própria decidi não fazê-lo…e não quero. Não acho que resolva alguma coisa, pelo contrário…Está-se a tornar um “bate-boca” que não faz sentido. Menos sentido faz, quando as pessoas nem sequer se identificam. E, neste momento, decidi escrever por uma simples razão. Porque me toca e fere a mim…Não expresso a minha opinião relativamente ao assunto, pois isso, faço com quem de direito. Mas não ADMITO, que alguém, seja quem for, ainda para mais sem se identificar, me acuse do que quer que seja. Sem ter conhecimento de causa. De toda a história de vida, e de tudo o que tem sido até agora. Para essa pessoa que insiste em fazer os seus comentários Anonimamente, e pergunta “onde estavam os seus lindos filhos? que não o ajudaram a olhar por si”, respondo. Mas gostaria mais de lhe responder pessoalmente, aliás, o que gostava mesmo, é que me tivesse feito a pergunta frontalmente, ou que tivesse tido alguma tipo de iniciativa em falar e talvez perceber algumas coisas. Mas não…Para essa pessoa, eu respondo onde estava em 2007, aquando da sua ida para unidade. Estava ao lado do meu pai, como sempre estive e sempre estarei, dentro das minhas possibilidades e de acordo com o que a minha consciência e bom senso permite. A olhar por ele, sim. A fazer o que estava ao meu alcance, infelizmente não o suficiente, talvez…Mas de consciência tranquila, porque há coisas que infelizmente não dependem só do nosso olhar, preocupação, ou daquilo que podemos fazer pelos outros. Existem coisas que não se podem fazer pelos outros, mas serem eles próprios a fazer. E aí, por mais esforço, dedicação ou vontade que se tenha, se não forem eles, de nada serve. O meu pai esteve no fundo, e chegou onde chegou, mas por si próprio. Ninguém o fez por ele. E nunca ninguém o deixou sozinho, NUNCA!!! E disso, não admito que me acusem, disso não! E se for para o fazer, façam directamente, sem hipocrisias…Pensar com humanidade, humildade, e tentar perceber que as coisas normalmente têm uma razão de ser.
    Ao anónimo desejo que tenha sempre uma vida Feliz, sem grandes preocupações ou problemas. E se estes aparecerem, que haja uma solução, uma solução viável…que ao que parece, neste País ás vezes não é fácil…Desejo do fundo do coração, que não sinta um milésimo sequer daquilo que eu já senti, e que sinto, muitas, muitas vezes…Tristeza, pena, impotência, raiva, desgosto, desamor, desilusão, mágoa, dor, e cansaço, esgotamento…
    Gostaria também de ter dito isto pessoalmente, mas uma vez que não sei a quem…Estarei sempre disponível, como tenho estado até agora, se houver algo mais para dizer. E de preferência directamente…não aqui.

    Gisela Jacinto – A filha

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  19. Isto que vou comentar é para esses anónimos que são uns cobardolas têm medo de encarar as pessoas cara a cara eu gostava de encara-los tinha prazer dava-me gozo porque ja estou farto desses comentarios de pessoas de baixo nível que não sabem o que estão a dizer e para mais não têm coragem de se identificar são mesmo fraquinhos coitadinhos, comigo é que eles deviam falar que as coisas eram diferentes... se querem fazer comentários pelo menos que sejam construtivos e se identifiquem, quem não deve não teme, não queria fazer nenhum comentário porque não é aqui que as coisas se resolvem mas fui obrigado devido a estar farto desses anonimos. Só espero que nunca vivam na situação em que nos estamos.

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  20. Anónima/o, sempre que se refere ao Centro de Cuidados Continuados de Silves fa-lo como se conhecesse ao pormenor Instituição. Para quem lá teve somente um familiar e ficou com essas certezas todas em abono do Centro…é de desconfiar.
    Não acha que quem deveria falar sobre Centro era seu familiar?
    Ninguém fala mal do Centro, referimo-nos em geral a uma suposta funcionária. Que pelo que tem vindo ao de cima sua incompatebilização com tudo e todos já não é de agora. Sente-se a perfeição em pessoa. Só outros têm defeitos e falhas.
    Eu que já passei por imensos internamentos ao longo de vários anos, nunca fiquei a conhecer UM A UM ao pormenor os profissionais que me assistiram como a anónima/o. Para ter tido essa oportunidade de conhece-los UM A UM PERSONALIZADAMENTE, pressupõem-se que eles se encontram com tempo livre para se darem a conhecer ao pormenor. Sorte a deles terem todo esse tempo para visitas. Em geral reclamam que falta-lhes tempo.

    Anónima/o acho que se não pertence ao Centro, não deveria ACHAR OU DEIXAR DE ACHAR o tipo de imagem que Srº Manuel Jacinto passa ou deixa de passar.
    A maneira como você defende o Centro dá cada vez mais a ideia que faz parte dele. Agora até quer obrigar Sr a cumprir regras. Mas que regras? Está escrito em algum lado nos regulamentos do Centro que enquanto cá fora utentes não podem consumir bebidas alcoólicas?
    Já que conhece profissionais UM A UM e tão bem o Centro também me poderá informar sobre esse assunto.
    Outra vez zelosamente a anónima/a fala como se fosse uma entendida sobre o estado de saúde do Srº Jacinto. Até tem a certeza que Srº é medicado com medicamentos que não são compatíveis com álcool. Muito bem informada/o.
    Refere-se a excessos. Mas que excessos? Há alguma denúncia?

    Anonima/a ( é complicado escrever para quem se esconde) escreve no final concluindo: “Não critiquem por criticar, como refere um anónimo acima, e não façam manifestações sem saberem o que realmente estão a manifestar”

    E você não critica por criticar? Ah, esqueci-me que suponho que faz parte do Centro e nesse caso tem toda a legitimidade e outros não. Quanta presunção…

    Anónimo/a eu já sabia há muito tempo que única coisa que vocês têm para implicar com o Srº é sobre o álcool. Ele diz que bebe cerveja sem álcool, vocês do Centro afirmam que não.
    Mas mesmo que beba o que é que têm com isso? Se ele consome álcool problema é dele. Por acaso ele está a fazer alguma desintoxição ai no Centro? É menor? Se ele devido ingestão de álcool desrespeitar regras dentro do Centro ai sim devem chama-lo á razão.
    É irreal e acho até digno dos livros de anedotas tal situação. Não deixamos um utente lúcido, no seu perfeito juízo, com 58 anos sair do Centro porque ele consome álcool e ao faze-lo denigre imagem do Centro. É para rir.

    Se responsáveis do Centro estão com certeza que Srº desrespeitou as regras da Unidade, façam avançar como sugere “Iter Animus” acima, um processo de averiguações ouvindo ambas as partes. Se chegarem á conclusão que ele é culpado então que seja punido. Não penaliza-lo antes. Assim que normalmente coisas funcionam.
    Mas como provavelmente profissionais do Centro têm que se dar a conhecer UM A UM aos visitantes, não haverá tempo para abrir processos.

    Ao chegar com esta mensagem para ser editada, deparo-me com estas sentidas palavras dos seus filhos.
    Eles também sabem que nem eu e nem Srº gostaríamos ter que chegar a este ponto. Mas como nossas armas infelizmente são desiguais comparadas com as dos demais. Vamos usar as que temos.

    Não arrependo em nada de ter dado a conhecer este assunto.Falo-ei sempre que veja que um amigo o necessite.

    Quanto a filhos, e outros familiares tratarem de nós isso é tudo o que não queremos ou exigimos. Pelo contrário, detestamos dar trabalho e destabilizar suas estruturas familiares. Estão tremendamente enganados quem pensa que é o que queremos e ou que sofremos por isso.
    Queremos é ser livres, donos de nós, respeitados e viver nossas vidas.

    Ti nó ni, já nos desejamos via tlm hoje BOAS FESTAS mutuas. Reforço-as mais uma vez.

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  21. Eduardo, também estou achando ótimo este nosso intercâmbio! Estou aprendendo muito!

    Estou impressionada com o caso do senhor Manuel Jacinto e também impressionada com o trabalho de solidariedade e humanidade prestado por você.

    Estamos vivendo tempos difíceis. Infelizmente, poucos seres humanos se colocam no lugar do outro, para imaginar como o outro possa estar se sentindo. Neste mundo, encontramos muitas pessoas individualistas, egoístas, desrespeitosas e gananciosas. No entanto, o ser humano se esquece que o mundo dá tantas voltas e acontecem tantas coisas imprevisíveis, e nada garante que ele não possa adquirir uma deficiência no decorrer da vida.

    No caso do Sr. Manuel Jacinto, está sendo negado o direito de ele ter uma vida digna. Tudo que ele precisa no momento para viver dignamente, é de uma cama articulada. Será que é tão difícil assim arrumar uma cama com essa especificidade para esse senhor? Será que ele não é merecedor de ter uma vida digna? É muita humilhação!

    Eduardo, o mundo precisa urgentemente de pessoas solidárias como você! Tenho certeza que esse será somente mais um obstáculo na vida do Sr. Manuel. Com sua ajuda e de outros tantos colegas, ele irá vencer mais essa batalha.

    Você com sua luta aí, e eu com a minha aqui.
    Se precisar, conte comigo! Estamos juntos nessa batalha!

    abraços
    Vera

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  22. Obrigado por tudo Vera.

    Em geral o irritante e perturbador é ver estes pseudo-profissionais a serem responsáveis por pessoas com necessidades especiais como nós. Eles não entendem nada sobre nosso mundo! Está mais que provado neste caso. Nós somos complicados? Sim, ás vezes somos.
    Mas estas pessoas deveriam ter formação adequada para lidarem com nossas eventuais situações complicadas.

    Neste caso se fossem competentes chamariam as partes e com técnicos especializados (psicólogos, etc) resolveriam problemas imediatamente. Mas não, poem-se neste braço de ferro só para mostrarem o quanto são mais fortes e poderosos.

    Vais ver que brevemente lhe vão dar alta e ele que vire.

    Se fosse comigo Vera, há muito que eu tinha feito o possível e impossível para que esta pseudo-profissional ficasse bem longe de mim.

    Sabes que tanto no Centro de Reabilitação de Alcoitão, como noutras unidades de saúde que nos recebam nós podemos impedir que certos profissionais se encarreguem de nós? Acontece variadíssimas vezes nós por várias razões não nos sentirmos confortáveis com eles e nesses casos nosso pedido é atendido.

    Ali pelos vistos aquela pseudo-funcionária faz o que quer e com quem quer.
    Ninguém suporta a dita, mas pelo bem da nação fingem que ela é a maior...

    Fica bem

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  23. EU UM FAMILIAR DUM UTENTE AÍ INTERNADO VENHO DAR ALGUMAS DICAS K TENHO OBSERVADO AKI NA UNIDDE.....Dsejos de bom e próspero ano novo de,de 2010 para todos em especial para o SR. Manuel«TI--NÓ--NI» que tenha menos problemas com a «pseudo-funcionária» agora nesta época natalícia fêz uma bonita açcão, vestiu-se de Mãe Natal«talvês para limpar a sua imagem negativa» ofereçeo BRINDES A TODOS OS INTERNADOS Ñ SEI PORKÊ Ñ OFEREÇÊO NADA AO SR.TI--NÓ--NI NEN AS BOAS FESTAS LHE DESEJOU,NOTA-SE K ENTRE AS OUTRAS FUNCIONÁRIAS HÁ MUITAS K TEÊM MEDO DELA DEVEM TER MEDO DE PERDER O EMPREGO OUTRO DIA ALGUEM LHE FEZ UMA OBSERVAÇÃO ONDE ESSA «PSEUDO-FUNCINÁRIA»DISSE K AS AUXILIARES ERAM UMAS «MERAS EMPREGADAS DE LIMPEZA »ELA É A MÁIOR,ALGUEM LHE DISSE PORQUE TRATA ASSIM O SR. MANUEL AS SUAS COLEGAS Ñ O TRATAM ASSIM ELA DISSE AS OUTRAS VEÊM CÁ SÓ PARA GANHAR O DINHEIRO Ñ LIGANDO NADA A ISTO, PELOS VISTOS SÓ ELA ZELA PELA BOA IMAGEM DA U.C.C.I DE SILVES E ELA PRA MOSTRAR K ZELA MUITO PELA UNIDADE DURANTE UM MÊS FAZ UNS 10 TURNOS DE 16 HORAS SEGUIDAS ISTO É KÉ ZELAR PELA UNIDADE!!!!!!!!!!!OS MEIOS DE CUMUNICAÇÃO SOCIAL «TELEVISÃO» DEVIAM CÁ VIR FAZER UMA REPORTAGEM.ISTO SÃO SÓ ALGUMAS DICAS DO K SE PASSA AKI HÁ MUITO MAIS PARA OBSERVAR, ESTE RELATO É A RESPOSTA AKELE FAMILIAR MUITO OBERVADOR NO COMENTÁRIO ANTERIOR ONDE OBSERVAVA TODOS OS PASSOS DO SR.MANEL TI--NÓ--NI!!!!!!!!!!FÉLICDADES PRA TODOS

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  24. Eduardo,

    Com você, tenho certeza que isso não aconteceria. Mas pelo fato do Sr. Manuel ser uma pessoa simples e humilde, talvez por isso se aproveitem da situação.
    Nada dura para sempre, Eduardo. A verdade sempre parece e o que está encoberto, mais dias ou menos dias, será descoberto. E no caso do Sr. Manuel não será diferente.
    Estou aqui torcendo para que a justiça seja feita o mais breve possível! E o seu blog é um bom caminho para que isso logo aconteça.

    Abraços
    Vera

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  25. boa noite, antes de mais gostava de salientar que em todas as versões apresentadas concerteza há razão de ambas as partes, disso não tenho duvida.. por outro lado e tendo algum conhecimento a nivel de psicologia, acredito que esse senhor na situação que está "paraplegico", teve uma passagem por alcoitão e penso que ai depois de contactar com pessoas que tem algo em comum com ele, a troca de experiencias se calhar fez com que o senhor jacinto tivesse uma visão diferente do que é estar em cadeira de rodas, possivelmente viu que pode ter uma vida "normal". Isto por vezes pode ter contribuido para alguns excessos talvez, não posso julgar que nao conheço a situação mas se isso aconteceu e natural.´Por outro lado, compreendo a instituição. Mas visto esta historia toda, na minha opinião sicera, acho que ambas as partes tem razão e o real problema se calhar e o senhor nao estar no sitio certo...possivelmente e dadas a circunstancias o senhor estaria bem inserido na comunidade, já deu para perceber que tem muitos amigos....em relação a parte social que se apresenta, eu so me limito a dizer ....tamos em portugal...........cumprimentos para todos e vamos ser racionais a resolver as situações....concerteza as coisas não chegariam a este ponto....

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  26. Olá. Venho falar por experiência própria...estou Tetraplégica. Eu conheci o Sr. Jacinto em Alcoitão e nada lhe tenho a apontar (também só estive 2 meses internada e ele esteve um tempo acamado). Este sr não deveria estar neste tipo de serviço, mas sim, num lar com pessoas como nós, pois só assim teria o convivio merecido e aí o entenderiam na perfeição. Isto porque só quem passa pelas situações é que sabe dar o devido valor. É muito fácil falar quem não passa por elas. Mesmo que digam "eu sei o que sentes...sei-te dar valor". É MENTIRA. Já estou assim há 9 anos e os meus próprios familiares ou amigos têm noção e vêem as dificuldades, mas sentir na pele só nós é que sabemos.

    Quanto aos filhos, não os podemos julgar, pois já são grandes e têm vida própria...têm emprego, marido/mulher, casa, filhos. É muito complicado conciliar tudo. Nunca devemos cuspir para o ar..... Não os julguem.

    Quanto ao dito Centro, em todo lado há sempre "uma ovelha ronhosa". Há auxiliares que NUNCA o deveriam ser, pois só o que querem é o dinheiro e estão-se "lixando" (desculpem a expressão) para quem quer que seja. FALO POR EXPERIÊNCIA PRÓPRIA. Se ele teve algum comportamento imprório, falem com ele, seja punido por tal acto. Já pensaram se ele não precisa de ajuda de um psicólogo ou simplesmente de um ombro amigo???

    Espero que tudo se resolva e que o sr Jacinto consiga a cama e a sua independência. Eu, pelo que vi e agora li e sendo eu tetra (nem os braços e mãos mexo, num ponto de vista tenho mais independência que ele.

    Desejo-lhe tudo de bom, como desejo para mim.
    Felicidades.

    Para o Eduardo só tenho a agradecer por este blog e relatar casos concretos...FORÇA!

    Beijocas
    Mónica

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  27. Mónica, já tinha-mos saudades tuas!
    Queremos-te sempre apta. És uma grande mulher (em tamanho, inclusive rsr) e sem ti o grupo fica mais fraco.

    Mas esta "pseudo-profissional" ou "ovelha ranhosa" nem tem curriculum. Praticamente saiu do estágio para a prática. Faz serviço (?) ali e num Hospital da região. O que que esta suposta funcionária entenderá de reabilitação/necessidades especiais/lidar com pessoas/humanidade...? Pelos vistos nada.

    Pode ser que o tempo lhe ensine. Pena é enquanto isso outros Jacintos terem que passar-lhe pelas mãos.

    Quando comecei a receber dados sobre Senhora no mail fiquei perplexo. Pensava que fosse especialista e que tivesse anos de experiência, pois a influência que supostamente tem e pratica perante Centro e Srº Jacinto é de quem é dona de tudo (e tu por prática sabes que certas funcionárias depois de muitos anos de serviço e quase a chegarem á reforma não têm ou não querem abrir-se a novas situações, e próprios serviços também não podem mais fazer, do que entre-te-las por ali). Ela fazia questão e conseguia mostrar que quem manda é ela e regras ela que as faz.

    Bem sabes também que sempre que temos problemas com enfermeiros temos gabinetes das enfermeiras-chefes abertos e sempre prontas a mediar conflitos.
    Neste caso ela estava supostamente acima de tudo e todos, ela respondia ao Srº Jacinto que ela que mandava e que se quisesse reclamar que o fizesse porque não tinha medo nenhum.

    Mónica, parece que Srº Jacinto é o único dos utentes que está mentalmente activo naquele Centro. Se têm este problema todo com o Senhor, imagina se houvesse mais utentes capazes de reclamar?
    Seria o caos naquele Centro. Não lhes vejo capacidades para tanto.

    Continuo a achar um grande desrespeito é: ninguém lhe explicar o porquê do valor que paga mensalmente, e tanta dificuldade para Acção Social lhe facultar uma cama como deve ser.

    Quanto ao questionares posição das pessoas perante nossos estados, entendo-te e vivo-o na pele.
    Mas esta suposta funcionária nem sequer tem capacidade para tanto. Ela responder ao Srº Jacinto que sabe o que ele está a passar? Ela não conhece essas frases.

    Mas no meio disto tudo o nosso Ti-nó-ni fez lá muitas amizades e fala com muito carinho da maioria dos funcionários/as a sério, daquele Centro. Principalmente as auxiliares.

    Beijo grande

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