Em Portugal os cidadãos com deficiência optam muitas vezes por não casar, de forma a preservar a pensão de 189 euros que o Estado lhes atribui mensalmente. A lei diz que perdem a pensão se o cônjuge auferir rendimentos iguais ou superiores a pouco mais de 200 euros. Esta situação é antiga e foi por diversas vezes contestada pelo presidente da Associação Portuguesa de Deficientes (APD)Site externo., Humberto Santos, sem que surtisse qualquer efeito.
"É de uma injustiça atroz", diz o presidente da APD, lembrando que a pensão é de apenas 189 euros. A lei diz que se essa pessoa casar e o cônjuge tiver rendimentos iguais ou superiores a 70% do Indexante dos Apoios Sociais (419, 22 euros) a pensão é cancelada. Esta percentagem era de 50% até à semana passada, altura em que entrou em vigor o orçamento de Estado e este valor foi atualizado. Ainda assim, basta, por isso, que o cônjuge aufira pouco mais de 200 euros para que a pessoa com deficiência perca a pensão. "Estamos a falar de valores miserabilistas. O que é isto de 189 euros mais duzentos euros!? Ninguém consegue viver com estes valores", diz Humberto Santos.
Fonte e noticia completa no Portal Vida Mais Livre
É o Governo que temos, tiram a todos que precisam para encherem os bolsos a parasitas com rendimentos mínimos...
ResponderEliminarSerá que estamos no terceiro mundo!?
ResponderEliminarISAGUI, é realmente triste acharem que 419,00, numa familia, com alguém dependente, e que por isso necessita de muito mais apoios, ser o suficiente...
ResponderEliminarANA, 3º ou não, o que sei é que quem aprova estas leis não tem respeito nenhuma por nós.O mesmo de sempre quando se trata do tema "deficiência".
Fiquem bem.
Eu sou um desses casos. Mas eu tanbem acho que temos alguma culpa, pois aceitamos tudo calados e deixamos que nos tratem pior do que animais. Vamos fazer como os professores, vamos sair á rua e lutar por todos os nossos direitos. Vamos organizar uma manifestação nacional. Fica aqui o meu email. claudiopoiares@hotmail.com
ResponderEliminarCláudio, tens toda a razão. Eu próprio farto-me de tocar nessa tecla.
ResponderEliminarNão consigo entender porque tanto reclamamos e nada fazemos. Somos desunidos. Isso não nos levará a lado nenhum.
Pode ser que tua sugestão seja o inicio de qualquer coisa.
Irei te contactar por e-mail e quem sabe não podemos começar um movimento?
Fica bem.