A Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci) criticou ontem o Ministério da Educação pelos critérios que impôs ao financiamento dos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI), afirmando que vão levar a despedimentos e falta de dinheiro.
A rede de Centros de Recursos inclui associações de paralisia cerebral, associações de pais e amigos dos cidadãos deficientes mentais e cooperativas de educação e reabilitação de cidadãos inadaptados, entre outro tipo de organizações.
Em comunicado, a Fenacerci afirma que os critérios do Ministério para o financiamento dos centros, que recebem crianças e jovens para lhes dar apoio terapêutico e psicológico, n ão cobrem 'a totalidade das despesas' e reduzem 'o leque de profissionais que podem ser afetos a este tipo de ações'.
Esta situação 'vai certamente obrigar a despedimentos nalguns casos e falta de apoios noutros', aponta a Fenacerci.
Se o Ministério não aceitar rever as condições de financiamento, os centros terão 'dificuldades em garantir os apoios educativos especializados' necessários e 'certamente terão de dispensar largas dezenas de profissionais, muitos deles com larga experiência em educação especial'.
Fonte: Correio do Minho
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