“Tudo o que eu quero é deixar o Owen orgulhoso, ajudando a fundação ‘make a wish’ mas, pessoalmente, como madrasta, vou fazê-lo porque ouvi que ele nunca iria andar, nunca iria andar e é o meu dever mudar isso usando uma cadeira de rodas e eu quero vê-lo feliz, não só na sua cara, mas no seu coração. Isso é que importa para mim”, explicou Colleen Drummond, em declarações à agência Lusa.
Depois de gorada a hipótese de alinhar na maratona de Londres de 2014, devido a uma lesão no ombro de Colleen Drummond, surgiu a hipótese de percorrer os mesmos 42,195 quilómetros, mas em Lisboa, cumprindo o sonho da criança britânica de Basingstoke, que sofre de uma doença genética rara chamada de síndrome de Schwartz e Jampel.
“Eu agora estou um pouco nervosa, mas fisicamente estou preparada, tenho treinado imenso para assegurar que as minhas costas e as minhas pernas vão estar capazes de empurrar a cadeira do Owen”, referiu.
Já em Portugal, o pequeno Owen, de 10 anos, está “cada vez mais entusiasmado”, porque “ele ama Portugal e porque sabe que outras crianças vão ficar felizes com as suas experiências”, que a ‘make a wish’ lhes vai proporcionar.
“Estar numa maratona era algo que ele queria fazer há três anos e sempre que tentámos as organizações diziam que não porque tínhamos uma cadeira de rodas e quando a maratona de Lisboa disse que sim, foi tocante e muito gratificante”, frisou.
Além de todos os incentivos que espera receber ao longo do percurso, que parte de Cascais, passa por Oeiras e termina no Parque das Nações, em Lisboa, Colleen Drummond já tem programado o apoio especial do pai Will e do cão Haatchi.
“Vão estar na partida, em alguns pontos de apoio do público e, claro, na linha de chegada”, sublinhou Colleen, que espera terminar a prova em cinco horas, ou seja, por volta das 13:30.
Fonte; TVI24
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