José Reis adiantou que, "quase a todos os níveis, houve um retrocesso no cumprimento dos direitos das pessoas com deficiência que tinham sido alcançados e traduzidos na legislação". Como exemplos, referiu os cortes na saúde, que afetam as pessoas com deficiência ao nível das taxas moderadoras e exames médicos, baixando, para tal, os graus de incapacidade nas tabelas, e na educação, com a falta de técnicos para os alunos com necessidades educativas especiais.
O presidente da CNOD realçou que, nos últimos quatro anos, também não se avançou em relação às acessibilidades nos edifícios públicos e no que toca ao emprego para pessoas com deficiência.
"O processo que estava a iniciar-se sobre as quotas de pessoas com deficiência nas empresas e todo o apoio que estava a ser dado também andou para trás", acrescentou.
Nesse sentido, temas como emprego, saúde, educação e acessibilidades vão ser objeto de discussão no 23.º Encontro Nacional de Deficientes, que vai reunir sábado, em Leiria, quase 40 associações do setor com o lema "Unir, refletir e lutar por uma sociedade mais justa e inclusiva". O encontro termina com um desfile, pelas ruas de Leiria, numa ação "de sensibilização e de denúncia das condições cada vez mais difíceis" com que vivem centenas de milhares de pessoas com deficiência em Portugal, disse ainda o mesmo responsável.
A Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes representa 38 associações que englobam todos os tipos de deficiência.
Fonte; Noticias ao Minuto
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