Munidos de megafones, lembraram que “são pessoas capazes.” Concentraram-se nas imediações do edifício da Comissão Europeia e rumaram ao Parlamento Europeu para dar conta das barreiras que se vêm obrigados a superar diariamente.
“A situação varia de país para país. Na Bélgica, por exemplo, há listas de espera para se ter direito a assistência pessoal. Em outros países nem sequer existe. Não têm orçamentos para assistência pessoal”, explica Nadia Hadad, porta-voz da Rede Europeia para a Vida Independente, organização que convocou a sétima “Freedom Drive”, subordinada ao tema “Vida Independente: A próxima geração!”
Reféns da vontade alheia, os manifestantes recusam baixar os braços. É esse o caso de Mari Siilsalu. Nasceu na Estónia e estuda direito em Londres. É uma resistente desde o dia em que recebeu a notícia de que tinha uma deficiência: “Disseram-me: não podes ir para a escola porque tens uma deficiência. Tenho direito à educação e esse direito é-me negado só porque tenho uma deficiência.”
Paul Hagan tem espinha bífida. Diz que é preciso inverter o rumo: “Pesquisas mostraram que somos os mais atingidos na sociedade porque somos um alvo fácil. Não é aceitável e precisamos de parar isto.”
Poder viver com a própria família e utilizar os meios de transporte são algumas das exigências das pessoas portadores de deficiência para uma melhor inclusão social.
Fonte: euronews
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