Apesar da proposta, o site é verdadeiro e os seus proprietários têm a empresa legalizada e com os impostos pagos. A questão é por isso ética, ou moral, em vez de legal.
Os deputados de esquerda holandeses já criticaram a oferta que tem como alvo "os jovens mais vulneráveis" e pedem agora ao Parlamento que procure formas de encerrar, com a máxima urgência, o site em causa.
As únicas pessoas que se podem inscrever neste site são os jovens que têm uma deficiência de trabalho reconhecida ("Wajongers", em holandês), ou seja, beneficiários da ajuda social.
A secretária de Estado do Trabalho e Ação Social holandesa, Tamara van Ark, sublinhou que um grupo vulnerável, como as pessoas com deficienência, não deveria "ser exposto a atividades socialmente controversas", como a prostituição na Internet. O site é uma iniciativa privada de um empreendedor holandês, que ainda não comentou a polémica.
A prostituição é legal nos Países Baixos desde que seja exercida de forma voluntária por pessoas com mais de 18 anos de idade.
Fonte: DN
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