Este caso foi muito falado durante a semana passada na comunicação social porque Ofélia, que tem uma filha, Patrícia, de 32 anos, com paralisia cerebral, é obrigada, sempre que necessita de ir ao médico, a fazer dez quilómetros a pé, ida e volta, até ao centro de saúde mais próximo, em Pernes. Sempre a empurrar a filha, na cadeira de rodas, ao longo da movimentada Estrada Nacional 3. Tudo porque o Centro de Saúde de Vaqueiros, aldeia do concelho de Santarém onde mãe e filha moram, encerrou em Setembro do ano passado.
Ofélia recusa-se a deixar a filha sozinha em casa e não tem dinheiro para táxis. Os autocarros não estão adaptados para transportar deficientes. Conta que recebe apenas 400 euros de subsídio por cuidar de uma pessoa com deficiência e que esse dinheiro não chega para as deslocações.
Depois do caso ter sido tornado público a Segurança Social, em conjunto com a Câmara de Santarém, ofereceram um conjunto de soluções a Ofélia, nomeadamente uma casa de habitação social, transporte para as consultas e possibilidade de Patrícia ser colocada numa estrutura residencial com valência de centro de dia.
Segundo informação da Segurança Social em comunicado, a vaga mais próxima é em Rio Maior. Ofélia Marques apenas coloca uma condicionante: não se separar da filha. “Não quero ficar longe da minha filha. Ela está muito afeiçoada a mim, e eu a ela, e se ela fosse para uma instituição iria estranhar. Vou lutar para ficar sempre com a minha filha”, garante.
Ofélia Marques disse ainda a O MIRANTE que teve conhecimento que no CRIT (Centro de Reabilitação e Integração Torrejano) existe a possibilidade de ir buscar e levar os utentes a casa. A mãe diz que vai tentar encontrar uma solução para o bem-estar da filha.
A Junta de Freguesia de Vaqueiros tem demonstrado vontade em resolver a situação da falta de médico na aldeia. Para o secretário da União de Freguesias de Casével e Vaqueiros, Joel Oliveira, o caso poderia ser solucionado se o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria colocasse um médico a dar consultas uma vez por semana na extensão de saúde de Vaqueiros. A autarquia garante que disponibiliza a funcionária administrativa e o equipamento informático necessário.
“Não entendo como é que o ACES aceita colocar mais um médico na freguesia, mas exige que seja na extensão de saúde de Casével. Nós precisamos é em Vaqueiros, porque a aldeia fica longe das outras localidades e não é muito bem servida de transportes”, critica.
Ofélia recusa-se a deixar a filha sozinha em casa e não tem dinheiro para táxis. Os autocarros não estão adaptados para transportar deficientes. Conta que recebe apenas 400 euros de subsídio por cuidar de uma pessoa com deficiência e que esse dinheiro não chega para as deslocações.
Depois do caso ter sido tornado público a Segurança Social, em conjunto com a Câmara de Santarém, ofereceram um conjunto de soluções a Ofélia, nomeadamente uma casa de habitação social, transporte para as consultas e possibilidade de Patrícia ser colocada numa estrutura residencial com valência de centro de dia.
Segundo informação da Segurança Social em comunicado, a vaga mais próxima é em Rio Maior. Ofélia Marques apenas coloca uma condicionante: não se separar da filha. “Não quero ficar longe da minha filha. Ela está muito afeiçoada a mim, e eu a ela, e se ela fosse para uma instituição iria estranhar. Vou lutar para ficar sempre com a minha filha”, garante.
Ofélia Marques disse ainda a O MIRANTE que teve conhecimento que no CRIT (Centro de Reabilitação e Integração Torrejano) existe a possibilidade de ir buscar e levar os utentes a casa. A mãe diz que vai tentar encontrar uma solução para o bem-estar da filha.
A Junta de Freguesia de Vaqueiros tem demonstrado vontade em resolver a situação da falta de médico na aldeia. Para o secretário da União de Freguesias de Casével e Vaqueiros, Joel Oliveira, o caso poderia ser solucionado se o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria colocasse um médico a dar consultas uma vez por semana na extensão de saúde de Vaqueiros. A autarquia garante que disponibiliza a funcionária administrativa e o equipamento informático necessário.
“Não entendo como é que o ACES aceita colocar mais um médico na freguesia, mas exige que seja na extensão de saúde de Casével. Nós precisamos é em Vaqueiros, porque a aldeia fica longe das outras localidades e não é muito bem servida de transportes”, critica.
Fonte: O Mirante
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