Para pessoas com lesão na medula e interrupção da comunicação entre o cérebro e a bexiga, o ato de fazer xixi é complexo e exige equipamentos adequados. E quando estes dispositivos não estão disponíveis ou não oferecem boas condições de uso, como os cateteres de PVC, podem surgir infecções e até a falência dos rins.
Uma prática comum e bastante perigosa ainda presente do Brasil é a reutilização do cateter. Conforme explicações do urologista José Carlos Truzzi, Segundo o especialista, “é uma irresponsabilidade, sem contar que o risco de infecção urinária entre pacientes que usam cateteres comuns é quatro vezes maior do que os que usam cateteres hidrofílicos”, destacou o especialista. “Até 2050, não teremos nenhum antibiótico passível de tratar nenhuma infecção. Vamos voltar ao passado e morrer, por exemplo, de uma infecção de garganta. É fundamental diminuir os riscos na hora de esvaziar a bexiga”.
Truzzi destacou que cateteres lubrificados, apesar de mais caros que os oferecidos na maior parte do SUS, evitam gastos com internações e medicamentos para contornar as consequências de infecções urinárias de repetição.
Truzzi destacou que cateteres lubrificados, apesar de mais caros que os oferecidos na maior parte do SUS, evitam gastos com internações e medicamentos para contornar as consequências de infecções urinárias de repetição.
A Coloplast é fabricante do cateter distribuído na rede de saúde dinamarquesa e também em algumas cidades brasileiras. A empresa mantém um projeto que atende mais de 14 mil pacientes, com assistência de enfermeiros, em 136 países, para orientar pessoas com lesão medular sobre o uso correto do cateter para esvaziamento da bexiga.
Mais informação: Estadão
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