Está a melhorar o diagnóstico de deficiência antes do nascimento, ainda que a maioria dos casos de anomalias congénitas só sejam detectados depois do parto.
São dados do Instituto Nacional Ricardo Jorge (INRJ) relativos ao período entre 2008 e 2009. Mantém-se a indicação de que quanto mais velha é a mãe, maior é a probabilidade de ter filhos com este tipo de problemas.
É depois dos 40 que as coisas tendem a complicar-se e doenças como a Síndrome de Down são as que mais aumentam em função da idade da mãe.
Nos três anos analisados, foram comunicadas ao INRJ 3.500 casos de anomalias congénitas e na maioria das crianças o problema só foi descoberto no momento do nascimento ou no primeiro mês de vida.
O diagnóstico pré-natal aumentou ainda assim 5% e atingiu em 2010 os 47% de todas as anomalias congénitas registadas. A detecção precoce fez aumentar também o número de interrupções voluntárias da gravidez.
As malformações mais comuns são no coração. Já as anomalias do sistema nervoso central, como a hidrocefalia ou espinha bífida diminuíram no período estudado.
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