Com 58 anos, Tony Nicklinson tem a síndrome de encarceramento há sete anos depois de ter sofrido um derrame e perdido a capacidade motora.
O homem, que só consegue comunicar com piscadelas dos olhos, classifica a sua vida de «um pesadelo».
Nicklinson procurou obter «luz verde» para o suicídio assistido, argumentando que a impossibilidade de proceder à eutanásia significa a condenação a «uma vida de sofrimento crescente».
O caso de Tony Nicklinson assume contornos especiais na matérias da eutanásia, já que ele nunca seria capaz de ingerir sozinho as substâncias letais. Tal procedimento obrigaria a uma intervenção de terceiros, o que configura o cenário de homicídio perante a Lei.
A defesa do paralítico diz que este é um caso de «necessidade» e de «direitos humanos», considerando que Nicklinson deve poder ter direito à morte assistida sem que os médicos envolvidos tenham que responder criminalmente.
Contudo, a Justiça diz que a Lei é «clara» quando classifica a eutanásia como «crime de homicídio». Em reacção à decisão, o homem manifestou-se «devastado» e assegurou que vai recorrer.
Fonte: Diário Digital
EU: Há muito tempo que não lia o termo "PARALITICO" (fase sublinhada acima). Aconselho o jornalista a atualizar-se e já agora deixo dois textos muito interessantes sobre este tema: Rede Saci e Regina Cohen
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