Para uns namorar é dar beijinhos, para outros implica uma vida sexual activa. Uns vivem a sexualidade isoladamente, outros recorrem a prostitutas. Entre os deficientes intelectuais também há zangas, ciúmes e relações que duram anos. Porque afinal, os anjos têm sexo.
R. namora há cinco anos com C., mas ainda não conseguiu esquecer a anterior namorada, com quem teve uma relação durante 19 anos. Os três frequentam os centros da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM).
«Custou-me imenso ter acabado com ela, mas ela traiu-me. Ficou grávida e toda a gente sabia menos eu. Mas ainda gosto dela», contou à Lusa.
Diz que já teve relações sexuais com a actual namorada, mas admite não fazer «a mínima ideia» de como usar um preservativo e de não saber «como é que se fazem os bebés».
A. tem 30 anos e namora «há muitos anos» com L., desde a altura em que se conheceram no Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) da Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados (CERCI) de Oeiras.
Para A., L. «é o melhor rapaz» e «o mais bonito» daquela instituição, adora dar-lhe beijinhos «na boca», mas relações sexuais só depois do casamento. E os dois até já têm madrinhas.
N. tem uma namorada que também conheceu no CAO. Têm uma relação «há muito tempo» e ele até pediu à mãe dela para poderem namorar.
«Ela é a mais bonita, a mais simpática, é uma rapariga excepcional. Gosta de mim e eu gosto de namorar com ela ali na salinha. Damos beijinhos e miminhos, mas gostava de ter um sítio para namorar mais à vontade», contou.
J., 47 anos, diz saber o que é uma relação sexual: «É pôr o pénis na vagina» e admite que já teve relações sexuais.Quando tem desejos sexuais, J. vai para o quarto e faz «coisas sozinho». Com muita vergonha, J. revela que já recorreu a prostitutas: «Foi só uma ou duas vezes».
Não tem relações sexuais há um ano, mas o que ele gostava mesmo era de «ter uma mulher». «Gostava, como qualquer outro homem. Para me ajudar na vida financeira. Tenho medo que um dia mais tarde a mãe bate os pés, o irmão já tem a vida dele organizada e eu fico sozinho», explicou, ressalvando que gostava que a sua mulher fosse bonita.
D. tem 29 anos e namoros só mesmo os de infância. «Nunca calhou», disse, apontando como explicação o facto de ser um rapaz pacato, que não dava nas vistas e que as raparigas viam mais como amigo do que como namorado.
No entanto, sente vontade de namorar, gostava de constituir família, de ter filhos, de ter a sua própria casa, de ser independente.
Quando tem desejos sexuais, resolve a questão sozinho: «Vou para o meu quarto, penso em raparigas e masturbo-me», diz com muito à vontade. Já com prostitutas, recusa-se.
«Gostava de ter uma relação com uma pessoa de quem eu gostasse. Fazer por fazer [relações sexuais] não vale a pena», afirma com convicção.
Esta é a realidade dos deficientes intelectuais, porque viver a sua sexualidade é um direito que experienciam como todas as outras pessoas, dependendo das oportunidades que vão tendo e da sua história de vida.
«Mais do que o conjunto das pessoas com deficiência, temos a questão da individualidade da pessoa e tal como com as pessoas ditas normais, cada um vive a sua sexualidade conforme a sua própria história de vida e conforme as oportunidades que vai tendo», explicou à Lusa a psicóloga da CERCI Lisboa.
Para Ana Beja, a questão da sexualidade das pessoas com deficiência intelectual só se coloca por causa dos tabus que existem na sociedade, que «não facilita a vivência e a experiência destas pessoas».
«Acham que eles são anjos sem sexo e não é verdade. É preciso deixar que as pessoas com deficiência experimentem a sua cidadania e os seus direitos, incluindo a sua sexualidade», defendeu a psicóloga. Lusa/SOL
Meu nome é Vander tenho, 47 anos, sou paraplégico há 10 anos, tenho dois filhos adultos e dois netos. Atualmente estou amando uma mulher de 44 anos e está sendo a maior paixão da minha vida, ela me mostra todos os dias uma renovação de amor por mim, ela e muito bonita principalmente seu lado interior esse é o que mais admiro nas nela, temos uma relação sexual ativa e maravilhosa, no final sou muito feliz nessa vida que Deus me deu.
ResponderEliminarVander, aí está a prova de que um grande amor também pode acontecer após acidente.
ResponderEliminarParabéns e que sejam muito felizes são os meus desejos.
eu estou namorando com um tetraplegico mas esta muinto dificil ele n consegue mim dar carinho e nos pressisamos tanto eu como ele
ResponderEliminarVeja este artigo: http://vidamaislivre.com.br/colunas/post.php?id=961&/mais_sobre_sexo talvez a ajude.
ResponderEliminarBoa sorte
Namoro há um mês um rapaz tetraplégico ,ele é o meu amor .O nosso relacionamento é maravilhoso , não me imagino sem ele . Pra mim ele é perfeito ,a deficiência está na cabeça e no coração de pessoas preconceituosas...
ResponderEliminarAs senhoras que lá trabalham na cerci oeiras sao umas gandas putas isso sim, não batem bem da cabeça, nem sabem escrever nem ler, sao mesmo burras que nem inteligência têm, os meninos que necessitam delas para também ter uma vida de qualidade é que são mais inteligentes do que essas putas mal amanhadas .
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