O alargamento do Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral, que vai entrar em vigor a partir de março do próximo ano, prevê que devem receber cheque-dentista as crianças e jovens de 7, 10 e 13 anos com necessidades especiais de saúde, nomeadamente portadores de doença mental, paralisia cerebral ou trissomia 21 que ainda não tenham sido abrangidas pelo programa.
"Pretendemos criar condições para que estes jovens consigam ser efetivamente tratados. Para isso vamos contar com os serviços de estomatologia dos hospitais, que darão certamente resposta a estas situações", explicou à agência Lusa o coordenador do Programa Nacional, Rui Calado.
Muitos jovens portadores de deficiência acabam por não conseguir ser tratados no consultório com um cheque-dentista, uma vez que não têm condições de colaborar no tratamento e necessitam então de sedação. Outra das novidades a partir de março, recordou Rui Calado, é que o serviço público "garantirá a totalidade do financiamento dos cuidados de saúde oral básicos até aos 18 anos".
Os cheques-dentista vão assim começar a ser distribuídos também aos jovens de 18 anos que tinham sido beneficiários do programa e concluído o plano de tratamentos aos 16 anos. Serão também abrangidos os infetados com VIH/sida que já não façam tratamentos há mais de dois anos, sendo-lhes atribuídos dois cheques-dentista para um ciclo de tratamentos.
Fonte: CM
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