A maior parte dos estabelecimentos de saúde privados não tem rampas de acesso para os doentes em cadeiras de rodas. Segundo um estudo da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), que teve como objectivo analisar o acesso dos utentes a consultas de Medicina Geral e Familiar em 82 unidades privadas, 47% não tinham as referidas rampas.
Apenas 34% responderam afirmativamente, sendo que 18% (quinze) garantiam que o acesso a deficientes seria assegurado mesmo sem condições.
Os tempos de espera por uma consulta de Medicina Geral pode ir até uma semana nos privados; nos centros de saúde pode demorar um mês.
Nos preços, são os privados que ultrapassam os públicos. Uma consulta de Medicina Geral varia entre os 60 euros em Lisboa e os 33 na Guarda, sendo que a média nos restantes distritos está acima dos 40 euros. Em termos globais, o estudo conclui que cerca de 95% da população residente em Portugal continental se encontra a menos de 30 minutos de uma unidade de saúde privada. Vila Real e Beja são os distritos onde o acesso a consultas no privado é mais difícil. Faro e Portalegre foram considerados os distritos com um acesso mais facilitado.
Fonte: Correio da Manhâ
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