Leiam o triste relato deixado por um angustiado pai, no Deficiente-Fórum e que deixo abaixo. Às vezes parece que nos encontramos num qualquer país do 6º ou 7º mundo, tal é a maneira vergonhosa como nosso país nos trata.
O André uma criança com 18 anos, tem paralisia cerebral, epilepsia, invisual e motora, é totalmente dependente de terceiros, derivado ao 1º mês de vida ter tido uma sepsis grave (meningite meningococica), o que fez com que ele ficasse com sequelas graves. Vive na casa desde que nasceu, casa essa de familiares, em Messejana, seus pais novos, o Pai com 37, a Mãe com 34, e o mano tem 4 anos.
O pai e a mãe debatem-se desde 2007 com as dificuldades que têm nas acessibilidades na entrada e no interior dessa mesma casa, pois é uma casa situada numa forte inclinação e o seu interior é pequeno e com alguns degraus, que é impossível deslocar o André numa cadeira de rodas, e os pais sem terem as boas acessibilidades que deveriam ter, carregam-no a peso, ou seja a braços, e ele já pesa uns bons 70 kgs.
Perante esta situação os pais foram obrigados a tentarem arranjar ajuda no sentido de arranjar uma casa melhor, mas que fosse, uma casa de regime social, e sendo assim recorreram à Câmara Municipal de Aljustrel, mas o presidente que estava nessa altura em 2007, demonstrava sempre problemas para que isso se realizasse, dizendo que não tinham casas sociais, e que não recebiam verbas para ajudar situações como a do André.
Cansados de bater á porta da Câmara, pensaram em enviar cartas, cartas essas enviadas para a 1ª dama Maria Cavaco Silva, para o 1º ministro José Sócrates, para Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, e por fim ao Presidente da Republica Cavaco Silva. Ao receber as respostas que até não levaram muito tempo, todas elas diziam que era da competência da Câmara em ajudar, e que e a Segurança Social iria intervir em chamar a atenção ao Presidente da Câmara sobre o caso. O que é certo é que nada resolvido, mesmo depois disto tudo e terem ido varias vezes bater à porta da câmara.
O casal não tendo possibilidades monetárias de comprar uma casa ou mesmo fazer uma, e não vendo as portas se abrirem, resolveram escrever à TVI, ao programa "Você na TV", no qual ao fim de um mês resolveram pegar no caso, no qual foram fazer uma reportagem lá a casa e os pais e o mano foram ao programa.
O que é certo, é que, dentro destes dois anos, nada feito, a TVI, esqueceu-se ou simplesmente abandonou o caso, porque depois de duas vezes pressionar a câmara, acabou por ali, e não só, entretanto houve eleições, e o presidente da câmara agora é outro, ou seja era um partido politico e agora é outro, e este actual, já deu a entender que nada fazia, depois de também os pais do André, andarem lá a baterem à porta. Estão cansados, e o problema arrasta-se, infelizmente...
Um desabafo de um pai, triste, Eu o Figueira.
P.S: Posso não estar a mencionar tudo, talvez porque de momento não me ocorre, mas estarei aqui ao dispor de todos vós, sobre algo mais em pormenor.
Cumpts
Olá,
ResponderEliminarEste nosso amigo Figueira, tem um problema grave para resolver, o qual devia ter ajuda das devias instituições que existem para o efeito, mas infelizmente ainda não encontrou resolução para os problemas que tanto o afligem, daí que o Andrè filho de figueita tem direito a uma vida mais digna condizente com a sua condição humana.
Procuramos ajudar e é isso que estamos a tentar fazer.
Cump.
Miguel Loueiro
É triste ver situações destas e nada poder fazer. Aqui o que me parece que existe, é falta de vontade dos serviços sociais em apoiar esta família.
ResponderEliminarVamos ver se o bom senso vem ao de cima e se o André e pais têm o apoio devido.
Fica bem