segunda-feira, 28 de março de 2011
APPACDM avança com complexo da Quinta da Romeira
Até 2015, a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Coimbra tem de abandonar o edifício da Rua Gomes Freire, onde funciona o Colégio de Santa Maria. O contrato com o senhorio do prédio termina numa altura em que a direcção espera ter já “de pé” o complexo da Quinta da Romeira, pelo que a expectativa é que a obra esteja no terreno entre 2012 e 2013.
De acordo com Helena Albuquerque, presidente da direcção da APPCDM, o projecto de arquitectura já foi aprovado, encontrando-se os projectos de especialidade na Câmara Municipal de Coimbra. Depois, resta definir as formas de financiamento de uma obra que está orçada em 1,2 milhões de euros e que, além da creche e do jardim-de-infância vai disponibilizar aos utentes outro tipo de valências.
No momento, o complexo da Quinta da Romeira é a grande prioridade da APPACDM de Coimbra, com esperança de que a consignação de 0,5% do IRS dos contribuintes se possa traduzir numa ajuda. Para já, explica Helena Albuquerque, é certo que o valor da venda de uma propriedade da associação será para aplicar na obra, ficando a faltar o dinheiro para a outra metade. Com a actual conjuntura económica, a direcção da APPACDM está consciente de que a missão não é fácil, mas mantém a esperança que, em 2012, poderão abrir «linhas de financiamento» para dar uma ajuda à concretização deste empreendimento sócio-educativo.
Actualmente, frequentam o Colégio de Santa Maria, nos Olivais, 100 crianças – 40 na creche e 60 no jardim-de-infância -, com a particularidade de os grupos serem compostos, em partes iguais, por alunos, ditos normais, e por alunos com dificuldades cognitivas e deficiência.
No novo espaço da Quinta da Romeira, a APPACDM quer construir também mais um centro de actividades ocupacionais, até porque o de S. Silvestre está lotado e com «uma lista de espera muito grande», adianta Helena Albuquerque, dando conta de uma outra valência: um centro de atendimento temporário, que acolherá utentes em caso de doença ou ausência dos pais, por exemplo.
A responsável da APPACDM de Coimbra reforça ainda que o projecto está criado de modo a que se possa reforçar a oferta, em caso de necessidade.
Com uma vasta acção na área da deficiência mental, a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Coimbra não esquece a formação profissional e integração laboral dos seus utentes e, nesse âmbito, está a lançar a Rede de Empresas Solidárias, para já, com 15 entidades. A apresentação vai decorrer no dia 2 de Abril, às 15h30.
Fonte: Diário de Coimbra
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Está a ser formada uma Comissão para levar a uma instancia oficial independente americana, uma vez que as europeias estão sob a mão de grupos dependentes, para exigir que as contas do Estado português sejam objecto de auditoria.
ResponderEliminarO Estado não tem dinheiros, apenas os administra. E deseja saber-se como.
A seu tempo se dirá mais.
Afonso de Freitas