Um homem de 51 anos foi detido anteontem pela Polícia Judiciária de Lisboa por abusar sexualmente de uma rapariga de 15 anos, que devido a paralisia cerebral não anda nem fala. A detenção do agressor, companheiro da avó da vítima há mais de 20 anos, ocorreu depois de a mãe da rapariga chegar a casa e o encontrar deitado em cima da filha, que já estava sem roupa.
A relação entre a vítima e o predador sexual era muito próxima: era ele que, desde que estava desempregado, ia buscar a neta da mulher à carrinha de transporte especial, após as aulas. A residir na casa ao lado, ajudava a enteada, que tem parcos recursos económicos, tomando conta da jovem.
Ao que o CM apurou, a PJ tem indícios de que o homem abusou da rapariga em, pelo menos, outras cinco ou seis situações. Mas só na sexta-feira é que a mãe da jovem teve a certeza de que o homem que trata por pai tinha abusado sexualmente da sua filha, depois de o ter encontrado na cama, em cima dela. As desconfianças, porém, não eram novas. Há alguns meses, já o tinha surpreendido numa situação semelhante. E a filha, por vezes, chorava sem razão aparente.
Aos investigadores da PJ, a rapariga já confirmou, através de gestos, os abusos sexuais de que foi alvo. Mas ainda não está excluída a possibilidade de ter havido consumação do acto (penetração). Só os exames médicos periciais, que já foram realizados mas cujos resultados ainda não estão prontos, vão poder agora confirmar a suspeita.
Mãe e filha residem num bairro social da zona de Oeiras, na casa ao lado da do agressor, que antes de estar desempregado trabalhava na construção civil. Já o pai da menor trabalha em Espanha e só costuma ver a rapariga e os dois irmãos, também menores, algumas vezes por ano. O predador, sem cadastro, foi detido e não confessou os crimes aos investigadores. Até à hora de fecho desta edição, era ouvido por um juiz de instrução criminal para aplicação de medidas de coacção.
Fonte: CM
Eduardo há pessoas que neste país de facto não tem vergonha não tomara o que nos aconteceu e depois ainda se lê disto!
ResponderEliminarMuito triste e revoltante, Victor.
ResponderEliminarPior é que há muitos a sofrerem em silêncio estes abusos.
Fica bem