A Câmara Municipal de Loulé recebeu a Bandeira de Ouro da Mobilidade pelo trabalho levado a cabo na principal artéria da cidade e área circundante.
Depois de, em 2004, ter aderido à Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos, na qualidade de membro fundador, o Município de Loulé assumiu o compromisso de desenvolver uma “Cidade para Todos”, partindo de uma área definida.
O resultado foi a criação de uma área acessível em 73%.
Nesta intervenção, que contemplou o lado nascente da Avenida José da Costa Mealha e num perímetro correspondente à própria Avenida, Avenida 25 de Abril, Rua Ascensão Guimarães, Rua José Afonso (parte da rua), Rua Teixeira Gomes (parte da rua), Rua Nuno Ataíde de Mascarenhas e Rua dos Torneiros, foram aplicados os princípios da Rede Nacional.
O alargamento de passeios, a regularização dos pavimentos, a criação de passadeiras, o rebaixamento das vias, o alinhamento da iluminação pública, da sinalética e do mobiliário urbano foram algumas das ações realizadas.
Durante a entrega da Bandeira de Ouro, Sílvia Cabrita, da APPLA, salientou o facto da Câmara Municipal de Loulé ter aplicado estes princípios a outras áreas do Concelho, nomeadamente através da realização de ações de formação sobre esta problemática, como um passo em frente para a introdução de uma nova cultura.
Simultaneamente, esta representante considerou que a qualificação do espaço levou à criação de um novo desenho urbano adaptado a todos os cidadão com mobilidade reduzida e, como tal, a uma melhoria da mobilidade urbana.
Esta responsável nacional deixou o desafio aos responsáveis do Município de Loulé: “Chegar perto dos 100% de área com mobilidade para todos”.
Tomando como exemplo a intervenção que está a decorrer na Praça da República, José Graça disse que dada a dificuldade em introduzir essas mudanças, nomeadamente em termos de alargamento dos passeios, “a solução poderá passar por impor um limite de velocidade nestes locais”.
Por último, o vice-presidente falou “do sonho de eliminação da circulação de veículos motores na zona antiga da cidade de Loulé, mas também em Quarteira e, a uma escala menor, nas sedes de freguesia do interior, limitando o acesso a estas zonas apenas aos residentes”.
Fonte e informação completa: Barlavento
Sem comentários:
Enviar um comentário