As autarquias e comunidades intermunicipais podem, a partir desta segunda feira, candidatarem-se ao programa RAMPA, que visa eliminar barreiras físicas e arquitectónicas, e que financia cada projecto até ao máximo de 300 mil euros.
Da responsabilidade do Programa Operacional Potencial Humano (POPH), o “RAMPA” (Regime de Apoio aos Municípios para a Acessibilidade) é a segunda geração de planos de promoção de acessibilidades.
O gestor do POPH, Rui Fiolhais, explicou à agência Lusa que na primeira fase aderiram 58 promotores, que fizeram o diagnóstico, mas “ainda não deram o passo seguinte, que é o desenho da conceção de um plano”. O investimento envolvido foi de cerca de 9.3 milhões de euros.
O POPH pretende agora “maior visibilidade” e através do programa “Rampa” apoiar a “elaboração de planos locais ou regionais que promovam as acessibilidades no espaço público”.
“No fundo, é um programa ao serviço da melhoria da qualidade de vida, da mobilidade urbana, tendo como grande pano de fundo e preocupação a melhoria da acessibilidade para as pessoas com deficiências ou incapacidades”, afirmou o responsável.
Este programa pode apoiar e financiar três tipos de actividades: o diagnóstico, ou seja o conhecimento do terreno; a formação e sensibilização de arquitectos, técnicos e cidadãos com deficiência e o desenho de planos de promoção da acessibilidade.
O apoio do POPH termina “à porta da obra” porque o objectivo é “estimular respostas ao nível das autarquias para um problema de fundo, que é a criação de condições de mobilidade urbana adequadas”.
Rui Fiolhais lembrou que como as intervenções são em espaços partilhados por qualquer tipo de pessoa, “o número de beneficiários excede sempre o perímetro dos cidadãos com deficiência”.
A expetativa nesta fase é de “alargar em mancha de óleo o número de câmaras e entidades municipais que se candidatem ao programa”.
O investimento, anunciou o responsável, deverá ser superior ao da primeira fase, mas sem ser “necessariamente preciso” porque existe “alguma folga” para ajustar a resposta em função das candidaturas apresentadas.
As candidaturas fecham a 14 de Setembro de um programa que pode apoiar até 300 mil euros e uma execução de três anos.
Fonte: Construir
O “RAMPA” será apresentado esta sexta feira, na Universidade de Aveiro, com a presença de Idália Moniz, Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação.
Esperemos que tenha resultados visiveis.
ResponderEliminarBoa Eduardo!
ResponderEliminarVou postar...
Só dúvidas, CLÁUDIO! Ver para crer! Eu também penso como tu.
ResponderEliminarANA, não deixa de ser mais uma boa iniciativa. Vamos ver...
Fiquem bem
Conheci, há anos, um velho engenheiro, já reformado, que tinha participado na construção da ponte 25 de Abril. Disse-me algo de que nunca mais me esqueci: "Não há bons ou maus construtores, o que há é boa ou má fiscalização".
ResponderEliminarAcho que o mesmo se aplica a estas coisas, se se alargar um pouco mais o conceito de fiscalização.
Joaquim Simões, aí está a chave de tudo. E nós temos das melhores leis do mundo na questão da deficiência.
ResponderEliminarMas ninguém fiscaliza e as faz cumprir...
Fique bem.