As pessoas que sofrem de alguma incapacidade motora grave em breve conseguirão escrever, conduzir sua cadeira de rodas ou navegar na internet graças a um novo aparelho que funciona a partir de sua própria respiração, segundo um estudo difundido nesta segunda-feira nos Estados Unidos.
O aparelho funciona graças à pressão exercida pela respiração do nariz, que percorre o véu do pálato, explica o estudo divulgado nos Anais da Academia Nacional de Ciências Americanas (PNAS). "O véu do pálato é controlado pelos nervos cranianos, que se mantêm bem conservados por trás de um ferimento grave", explicou à AFP Noam Sobel, professor de neurobiologia do Instituto Weizmann de Rehovot, em Israel, um dos principais autores do estudo.
"É por essa razão que o piscar dos olhos pode ser usado na comunicação com as pessoas gravemente feridas. Ele também é controlado pelos nervos cranianos", explica o especialista.
Noam Sobel trabalhou com colegas do Instituto Weizmann e da Faculdade de Medicina Sackler da Universidade de Tel Aviv para desenvolver um meio de transformar a respiração em sinais elétricos.
O aparelho, um pequeno tubo instalado na entrada da narina e conectado a um sensor que mede a pressão, se parece com os tubos usados para administrar oxigênio em pacientes nos hospitais. Os deficientes que o testaram conseguiram rapidamente jogar games no computador ou escrever utilizando sua respiração.
Estimulados por esses resultados, os pesquisadores decidiram testar o aparelho com pessoas tetraplégicas ou com claustrofobia: uma moça tetraplégica que sofre de esclerose severa conseguiu escrever pela primeira vez em dez anos, apresndeu a mover um cursor na tela graças à respiração e, desde então, utiliza o aparelho para enviar e-mails.
Fonte: Terra
Fico tão feliz quando vejo matérias como estas, Eduardo! É incrível os avanços da tecnologia e da ciência!
ResponderEliminarAbraços!
Também fico, Vera. Mas tenho a sensação que isto nunca passa da noticia.
ResponderEliminarFica bem.
Edu,
ResponderEliminarVamos ter esperança, se não for agora, no futuro. Pelo menos estão tentando melhorar a qualidade de vida... nem que seja pra cobrar uma fortuna por isso...
Fica bem.
Esperança terei sempre, Mónica!
ResponderEliminarMas também desilusão. Logo que tive acidente, comecei a ouvir dizer que depressa medicina arranjaria uma solução. Já lá vão 19 anos e nada. Mas nada, mesmo...
Por isso fico feliz com estas noticias, mas nada mais que isso.
Fica bem.