segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Deficiente penalizado por ser poupado


Um homem deficiente, que não se movimenta sem canadianas, está revoltado com o serviço da Segurança Social que lhe reduziu a pensão social de invalidez para menos de metade, porque tem uma poupança que herdou do pai.

Celso Gonçalves, de 31 anos, reside em Viseu, numa pensão. Além dos amigos, não tem "mais ninguém no mundo" e faz as refeições na Cáritas. Há 15 anos, ficou deficiente na sequência de um acidente e desde aí apenas tem como fonte de rendimento uma pensão social de invalidez que era, até Dezembro último, de 189 euros. Este mês foi informado pela Segurança Social que passaria a receber apenas 91 euros, porque tem "uma pequena poupança".

"Estou revoltado, porque se eu não fosse poupado, continuava a ter o mesmo apoio. Tenho 20 mil euros no banco resultante de herança do meu pai, que guardo para uma situação de recurso", diz Celso Gonçalves, que não se conforma com a "injustiça" do Estado.

"Há muitos aí a receberem dinheiro e a gastá-lo mal gasto. Esses são beneficiados", adianta, salientando que, mesmo quando recebia 189 euros, ainda tinha de retirar da sua conta "dinheiro para medicamentos". "Agora, não sei o que vai ser da minha vida", desabafa Celso. CM

6 comentários:

  1. Isso é realmente um abuso... enquanto aqui no Brasil, existem milhões de pessoas recebem algumas bolsas, sem precisar comprovar nada, e outros q realmente precisam não conseguem auxilio..

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  2. Gi, esta noticia refere-se a Portugal.
    Fique bem

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  3. Isso é um tremendo absurdo! É para ficar muito revoltado mesmo.
    E agora, ele vai ingressar na justiça, Eduardo? Alguma coisa ele precisa fazer.

    Abraços!

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  4. Vera, tenho certeza absoluta que os serviços vão reavaliar este caso concreto, e repor a situação.
    Nosso país está a passar por uma fase muito dificil. Contenção de contas...
    Todos os beneficiários de apoios sociais estão a ser examinados á lupa. Pena é a maneira cega como o estão a fazer.
    Fica bem

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  5. Sobreviver com essa pensão miserável, que não deve ultrapassar nem o valor do salário mínimo brasileiro, já é difícil. O pior ainda é ver uma pessoa apta a realizar alguns trabalhos sofrer com um mercado de trabalho bastante refratário à inclusão de deficientes físicos.

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  6. E no nosso país o salário minimo neste momento é de 485,00 €, tendo que até final do ano estar nos 500,00.
    Esta é a pensão mínima,

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