Portugal vai estar representado nos Mundiais de atletismo para pessoas com deficiência, que decorrem na Nova Zelândia, por 18 atletas, que “procurarão lugares de pódio”.
“Estamos esperançados numa participação que dignificará o nosso país. Alguns atletas poderão ter resultados de pódio”, disse Carlos Lopes, responsável pela missão portuguesa, em entrevista à Agência Lusa.
No entanto, antigo atleta e atual vice-presidente do Comité Paralímpico de Portugal (CPP), lembra que o alto nível da competição e a aposta séria que muitos países têm feito no desporto adptado, terão grande influência nos resultados.
“Serão mais de 1.000 atletas, de 70 países. O nível competitivo subiu muito, porque há países a apostar seriamente no desporto paralímpico e têm aparecido resultados muito bons”, afirma.
Carlos Lopes considera o 'jet-lag' e a necessidade de realizar a preparação durante o inverno como as prin cipais dificuldades para a prova, que se disputa de 21 a 30 de janeiro na cidade neo-zelandesa de Christchurch, que tem 13 horas de fuso horário em relação a Lisboa.
A comitiva portuguesa partiu para a Nova Zelândia a 13 de janeiro, mas o responsável acredita que o tempo de recuperação do “jet-lag” poderá “não ser o ideal”.
Segundo Carlos Lopes, a competição não vai ser fácil para muitos atletas do hemisfério norte, porque “atingir picos de inverno é sempre bastante complicado”, uma vez que o frio e a chuva dificultam os treinos.
O vice-presidente do CPP classifica a prova, organizada sob a égide do Comité Paralímpico Internacional (IPC), como “muito importante”, uma vez que permitirá “definir mínimos e mesmo classificar alguns atletas para os Jogos Paralímpicos”, que decorrem em Londres no próximo ano. Lusa
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