Bom, ao chegar lá, de facto fiquei entusiasmada porque naquela correnteza de praias todas tinhas a bandeira de praia acessível...até começar a descer a rampa.
Filhos, sacos, chapéus de sol...e no fim da rampa um buraco enorme, entre a rampa e a rampa da praia, propriamente dita...
E agora pensámos, nós? Os Nadadores Salvadores estavam lá só para fazer vigia à praia por certo, porque, não só no meu caso, mas em todos que assisti, nem se dirigiam à passadeira para oferecer auxilio fosse a quem fosse, nem para ir buscar a cadeira que permite que os deficientes motores possam ir à água, inclusivamente fiquei na dúvida se serviria só para decorar o restaurante do Barbas ou para dar prazer a quem não pode desfrutar da praia de outra forma...
Adiante...Marido pega na cadeira de um lado, filho mais velho de outro, mais a boa vontade de quem passa, lá cheguei à praia. Se tentasse ser independente, eu e todos os outros que lá fomos, no engodo da praia acessível, ficava com a frustração de a contemplar do calçadão.
Mas fiquei com a alegria de ver a felicidade dos meus filhos no mar...e a tristeza com que me perguntavam se não queria mesmo ir ao banho...eu querer, queria, mas como???
Agora peço eu à Câmara Municipal de Almada, que tanto alarde faz das praias acessíveis:
CUSTA MUITO VERIFICAR AS CONDIÇÕES EM QUE SE ENCONTRAM AS MESMAS?
Custa muito tapar com a areia os desníveis entre as rampas de madeira e as da praia? E já agora, faz algum sentido que tenhamos que pagar a utilização das casas de banho, mesmo que seja para esvaziar o saco da algália?
Gostava imenso que alguém me explicasse um dia destes o sentido da palavra ACESSÍVEL em Portugal...Gostava mesmo.
Fonte: A vida num só dia
Li o texto e fiz o comentário no blog da Manuela.
ResponderEliminarÉ para deixar qualquer um frustrado e constrangido, não é, Eduardo?
Abraços e fique bem!
E a Manuela parece que atrai estas coisas erradas. rs
ResponderEliminarEle deveria exigir explicações a quem a classificou. Foi o INR e responsável por este programa é:
Carlos Pereira
INR, I.P.
Tel.: 21 792 95 41
E-mail: carlos.pereira@seg-social.pt
Fica bem.