sábado, 14 de agosto de 2010

Farmácia Riomouro

Passados vários anos da publicação da lei de acessibilidades no Diário da Republica, para todos os edifícios públicos do estado e privados, para criarem as condições de acessibilidade, para as pessoas com mobilidade reduzida ou que andam de cadeira de rodas.

Mas até hoje, ainda não consigo acreditar que a farmácia do Rio do Mouro, que fica muito perto da estação do comboio, ainda não conseguiu adaptar-se á lei, construindo uma rampa de acesso, que permita a entrada de pessoas com a mobilidade reduzida ou de pessoas que andam de cadeira de rodas.

Sem a construção dessa rampa de acesso a entrada da farmácia, há vários anos, que nos deficientes da freguesia do Rio do Mouro, (pessoas que andam de cadeira de rodas e idosos) veio a causar-nos um grande transtorno e humilhações; Porque quando precisamos de ir a farmácia comprar medicamentos, somos atendidos na rua por um farmacêutico, depois de muito tempo a espera, correndo o risco de ser assaltado.
Muitas vezes ficamos a espera na rua, até que apareça uma pessoa que disponibilize-se a entrar na farmácia para nos ajudar.

É nesses momentos que nos deficientes sentimos, que a maior parte das vezes, somos tratados como coitadinhos ou como um invalido.
É por esse motivo e por muito mais, que eu Nelson Mendes, tento lutar para tentar diminuir, um pouco que seja, essa falta de acessibilidade nos locais públicos e alguns privados, tentando deslocar-mw com a minha própria cadeira de rodas eléctrica, tentando fazer tudo que esta ao meu alcance, tentando não depender de segunda ou de terceira pessoas para as pequenas coisas da vida.

Também digo, que não basta fazer as leis bonitas para as pessoas verem, mas sim, de fazerem a sua fiscalização para ver se a lei esta a ser comprida.
Fonte: Blog Nelson F. Almeida Mendes

2 comentários:

  1. Nos pessoas com deficiência permanecermos na (sombra de uma caridadezinha) Hipócrita, onde persiste a técnica da palmadinha” nas costas” e os constantes sorrisos” amarelhos” que com alguma regularidade nos estam a anunciar, uma mão cheia” de soluções para resolver parte dos nossos problemas ( AS BARREIRAS ARQUITECTÓNICAS EMTRE OUTROS). Será possível usufruir das muitas coisas que nos são retiradas, pelo desinteresse, (ignorância e descriminação,)
    que estamos permanentemente, sujeitos, pela sociedade que não aceita a integração da pessoa portadora de deficiência, Será possível que os nossos presidentes de Câmaras, a nível nacional, Não façam nada?? continuamos, a lutar, pelo desinteresse, indiferença, ou ignorância que permanente mente estamos sujeitos. BASTA JÁ DE TANTA HIPOCRESIA, IGNORANCIA , E DESCRIMINAÇÃO.
    Neste momento penso que os nossos políticos são portadores de uma deficiência comportamental e aperfeiçoada e permanentemente, que se manifesta na forma hipócrita de se relacionarem com nosso. Tenho duvidas que neste nosso pais, nos cheguem sequer a considerar cidadãos de segunda somos talvez, cidadãos virtuais.!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Basta já de tanta descriminação, e respeitem o Decreto Lei Nº 163/ de 8 de Agosto de 20006
    Felisbel Correia.
    Sempre em luta pelos direitos das pessoas portadoras de deficiência.
    Pertenço A.P.D. CHAVES

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  2. Tem toda a razão, Felisbel!
    Resta-nos não deixarmos de intervir, e lutarmos cada vez com mais força.

    Obrigado pelo comentário e fique bem.

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